Teatro de Ferro

Portugal












Sexta-Feira
JARDIM DAS ESTACAS – TEATRO MARIA MATOS
8 e 9 de Maio às 17h30

Encenação: Igor Gandra Texto: João Pedro Domingos d’Alcântara Gomes Música: Fernando Rodrigues Vídeo: Luís Espinheira (versão interior/nocturna) Movimento: Carla Veloso Desenho de luz: Rui Maia (versão interior/nocturna) Interpretação: Ana Gabriel Mendes, José Pedro Ferraz, Julieta Rodrigues, Rodrigo Malvar e Igor Gandra (voz) Direcção de montagem: Virgínia Moreira Oficina de construção: Frederico Godinho (coordenação), Gil Rovisco, Nuno Bessa e Inês Mamede Fotografia de cena: Susana Neves Participação especial: Ninjas Técnica: Mista Público-alvo: M/12 Duração: Aprox. 50 min. Idioma: Português Co-produção: Teatro de Ferro, Festival Internacional de Marionetas do Porto e Teatro Municipal de Faro/Serviço Educativo Estrutura financiada por: Ministério da Cultura/Direcção-Geral das Artes Lotação: A lotação do espectáculo está limitada ao número de auscultadores sem fios disponibilizados pelo Teatro de Ferro (90)

O Teatro de Ferro regressa ao FIMFA, após ter maravilhado os espectadores na última edição com o seu trabalho sobre a ditadura, apresentadndo agora um projecto singular e experimental, que decorrerá num jardim e onde o público, individualmente, poderá seguir e escutar esta curiosa criação.

Espectáculo criado a partir das leituras de Robinson Crusoe.

O texto original é escutado via auscultadores sem fios e é assumido como uma leitura, uma emissão radiofónica, telepática e uma partitura. Tendo como ponto de partida um objecto do imaginário colectivo, diversamente revisitado na literatura e no cinema, Sexta-feira situa-se (ou deriva) na confluência das linguagens em que se inscreve.

Neste processo de emissão – recepção, entre a palavra e o gesto, o escutar totalizado e o olhar fragmentado e singular, reinventa-se uma síntese, um processo criativo individual e colectivo, uma construção de narrativas múltiplas entrecruzadas.

“Sexta-feira” resulta de uma intensa actividade recolectora (e omnívora); nesta proposta, um conjunto de referências muito dispersas serviu como matéria de reflexão, transformação e criação dos códigos específicos para esta cena.

A marioneta surge praticamente desmaterializada, ou materializada enquanto prática.

“Sexta-Feira” estreou no Festival Internacional de Marionetas do Porto, em 2007, na Praça D. João I. Desde então já foi apresentado no Teatro Municipal de Faro e zonas exteriores adjacentes, nos Jardins de Serralves e na Sala de Ensaios do Teatro de Ferro. Cada uma das apresentações / versões tem tido, também em função das especificidades de cada um destes locais / contextos, identidade própria, irrepetível.

Todos somos ilhas e náufragos e navios salvadores, geometria inabitável de que fugimos.
João Pedro Domingos d’Alcântara Gomes

O Teatro de Ferro desenvolve o seu trabalho desde 1999 a partir de uma lógica de transversalidade em que a marioneta [enquanto tradição teatral, técnica e conceito] desempenha um papel dominante ou matricial, também na apropriação das outras artes. A companhia está sedeada na cidade de Gaia, onde desenvolve a partir do seu espaço de trabalho uma actividade de âmbito nacional. Tem direcção artística de Carla Veloso e Igor Gandra, que foi distinguido pelo Clube Português de Artes e Ideias no prémio O Teatro na Década – 1997, pelo Ministério da Cultura / Instituto das Artes com o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte – Teatro 2004, pela cidade de Gaia com a Medalha de Mérito Cultural e Científico – 2005 e pelo Jornal do Centro (Viseu) com o Troféu Aquilino Ribeiro – 2005.

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